Quatro egressas contam sobre a escolha pelos programas e o caminho percorrido para alcançar suas conquistas
As egressas do curso de Terapia Ocupacional da Universidade do Sagrado Coração (USC) Ananda Soares Pereira da Silva, Fernanda Ferraz, Izabella Cristina Santana e Letícia Figueira Pinson foram aprovadas em Programas de Aprimoramento na área de Terapia Ocupacional.
Ananda conquistou o 1º lugar no Programa de Aprimoramento Profissional de Terapia Ocupacional em Saúde Mental na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu. Nele, será realizado um treinamento em serviços da rede de saúde, sob orientação e supervisão de profissionais especializados, de acordo com a área de atuação, visando estabelecer e consolidar padrões adequados para o atendimento à população.
Fernanda e Letícia foram aprovadas no Programa de Aprimoramento Profissional do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho/USP) de Bauru na área de Terapia Ocupacional. Nele, elas irão planejar, restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física de pacientes com alterações clínicas ou congênitas, associadas a malformações craniofaciais, executando métodos e técnicas terapêutico-ocupacionais específicas. Também, vão desenvolver a reabilitação de pacientes, promovendo atividades com fins específicos, favorecendo a recuperação e integração social. A terapia ocupacional, ainda, atua na promoção de atividades aos familiares de pacientes que se encontram nos leitos especiais, Unidades de Cuidados Especiais (UCE) e Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Já Izabella, foi aprovada no Programa de Aprimoramento Profissional na Área da Saúde na Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Marília, no Programa Reabilitação e Tecnologia: área Terapia Ocupacional, onde desenvolverá ações voltadas a intervenção precoce de bebês com atraso no desenvolvimento sensoriomotor, atuação interdisciplinar em programa de equoterapia, atuação interdisciplinar em programa de comunicação alternativa, ações sociais com ênfase na saúde e participação de criança em diferentes ambientes, como o escolar, familiar, comunitário e reabilitação de crianças, jovens e adultos com deficiência.
Apesar dos Programas de Aprimoramento serem diferentes, os processos seletivos foram parecidos. Os três foram realizados em duas etapas, sendo a primeira uma prova dissertativa e a segunda etapa, nos Programas da Unesp, foi feita uma entrevista com profissionais responsáveis, enquanto no Programa do Centrinho/USP foram realizadas discussão e análise curricular.
Conversamos com as terapeutas ocupacionais, que contaram um pouquinho sobre a escolha dos Programas de Aprimoramento, suas experiências na USC e o esforço necessário para essa conquista. Confira!
USC: Por que vocês escolheram os Programas de Aprimoramento? De onde surgiu o interesse?
Ananda: Optei pelo aprimoramento profissional por ser uma oportunidade de obter mais conhecimento e aprender novas formas de trabalho. O interesse surgiu por ser um programa onde vivenciamos melhor a atuação da terapia ocupacional na área que temos mais afinidade, no meu caso a área de saúde mental.
Fernanda: Durante a graduação na USC, tive a oportunidade de conhecer, através do estágio curricular, o trabalho da TO no HRAC/USP e foi a partir desse momento que comecei a buscar mais sobre essa temática. Quando iniciou o processo seletivo vi uma grande oportunidade para atuar na minha área em um local que me interessou.
Izabella: Meu interesse surgiu quando realizei estágio na SORRI, Centrinho e Clinica de T.O da USC. Acabei me identificando com a área de aprendizagem escolar, desenvolvimento infantil e tecnologia assistiva e acabei procurando oportunidades que abrangessem essas áreas. Então encontrei o aprimoramento em Marília.
Letícia: Optei pelo programa por destinar-se à formação de profissionais não médicos que atuam na área de saúde nas diversas categorias. É uma importante iniciativa para estabelecer padrões adequados de atendimento às necessidades de saúde na reabilitação de pacientes e, especificamente no HRAC/USP, o programa tem como objetivo formar profissionais para ações práticas e interdisciplinares na reabilitação de anomalias craniofaciais.
USC: A Universidade contribuiu para esse processo?
Ananda: Sim! Foi tão importante o que a Universidade me proporcionou durante a graduação! Todo o conhecimento transmitido, o apoio e o carinho que as professoras da Terapia Ocupacional tem ao lecionar me ensinou sobre o amor pela profissão e o compromisso que temos com nossos pacientes. E além de construir a base do meu conhecimento, a USC ampliou meus objetivos durante as aulas e os diversos campos de estágio, que me mostraram a importância de profissionais na área e o quão linda essa profissão é.
Fernanda: A Universidade contribuiu principalmente na oportunidade de estágio curricular no HRAC/USP e outros locais fora do espaço da Universidade, promovendo conhecimentos práticos e teóricos na área da Terapia Ocupacional. Os docentes de Terapia Ocupacional da USC sempre me apoiaram a buscar pelo aprimoramento e me guiaram através do conhecimento passado durante todo o curso de graduação.
Izabella: A USC ofereceu a oportunidade de participar de aulas teóricas e práticas, projetos de extensão, seminários, simpósios e iniciação científica, o que me permitiu adquirir novos conhecimentos e a aprender a importância de sempre ser um profissional atualizado.
Letícia: Um fato importante que contribuiu para essa aprovação foi a formação durante a graduação. Os docentes já abordavam a bibliografia utilizada no HRAC-USP e o tema da fissura labiopalatina, o que ajudou muito no processo seletivo.
USC: E se vocês tivessem que dar alguma dica para quem quer ingressar em um Programa de Aprimoramento, qual seria?
Ananda: Estudar bastante, pois é uma oportunidade muito rica para nós recém-formados, pois nos dá mais propriedade e contribui muito para nossa carreira.
Fernanda: O Programa de Aprimoramento requer estudos específicos na área, então buscar sempre participar de eventos, congressos, simpósios, cursos e estágios extracurriculares é muito importante tanto para melhorar o conhecimento quanto para o currículo.
Izabella: Aconselho a escolher a área que você gosta. Isso facilita muito, pois você se sente mais confiante. É fundamental estudar para a prova objetiva, mas também é necessário ter calma e saber se expressar bem na hora da entrevista. Ah! E uma dica para quem vai se formar: não tenham medo de se jogar, aproveitem todas as oportunidades e saiam do comodismo porque o mundo está aí para você, esperando você dar o primeiro passo. Sucesso a todos.
Letícia: Durante o último semestre um dos estágios obrigatórios foi no HRAC/USP, o qual proporcionou uma rica experiência e me ajudou a ter certeza de que o programa iria agregar muito na minha carreira profissional. Então é muito importante aproveitar todas as oportunidades que a Universidade oferece.
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