Graças ao seu trabalho de conclusão do curso, Diego Martins tornou-se referência quando o assunto é a linguagem de programação GoLang, a mesma que abriu portas para seu reconhecimento e ofertas de trabalho pelo mundo
O ex-aluno do curso de Engenharia de Computação da Universidade do Sagrado Coração (USC), Diego Martins, está de malas prontas para trabalhar e morar em Berlim (Alemanha). A conquista foi graças ao seu projeto realizado para a conclusão do curso, que o fez estudar uma linguagem de programação, a GO Lang, criada pelo Google em 2009 e que foi idealizada para resolver problemas de programações mais complexas em projetos, deixando-os com maior poder de processamento.
Diego trabalhou com a GoLang para desenvolver uma estufa para casas e apartamentos, na qual é possível cultivar vegetais de forma orgânica em espaços de pouca luz. A ideia vem acompanhada de um aplicativo para celular que realiza todo o monitoramento dessa estufa. “O aplicativo permite que a pessoa possa disparar as luzes da estufa, controlar a irrigação e exaustão”, comenta.
Com o sucesso do trabalho, o ex-aluno começou a estudar cada vez mais e desenvolver outros projetos ligados a esta linguagem. “Comecei a disponibilizá-los no GitHub, que é uma espécie de rede social para programadores, e consegui me tornar o 7º melhor programador do Brasil dentro desta plataforma”, comemora. Diego realiza palestras sobre GO Lang e também conseguiu levar esta tecnologia para a empresa onde trabalhava em Bauru.
Desde janeiro o engenheiro de computação recebeu propostas para trabalhar com esta linguagem de programação em Barcelona (Espanha), Londres (Inglaterra), Montreal (Canada), Apeldoorn (Holanda), Copenhagen (Dinamarca) e Berlim (Alemanha). Depois de algumas análises, optou por Berlim e será programador sênior de um delivery de comida saudável, cuja programação de seus servidores é toda em GoLang.
Sobre a USC, Diego ressalta que teve toda a base necessária para ser um bom programador. “Na Universidade fui instigado a pesquisar, aprender novas tecnologias e aceitar desafios. Sou grato a tudo que aprendi”, diz.
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