“A Hidrocinesioterapia na promoção de saúde de hipertensos” comemora sucesso no trabalho que promove a qualidade de vida e é pioneiro em Bauru por oferecer atendimento à comunidade gratuitamente
Há oito anos realizado na Universidade Sagrado Coração (USC), o Projeto de Extensão “A Hidrocinesioterapia na promoção de saúde de hipertensos” comemora o sucesso do trabalho que tem a parceria da Universidade Aberta a Terceira Idade – UATI e participação dos estudantes do Curso de Fisioterapia. As atividades desenvolvidas no projeto ajudam a controlar a pressão arterial, fazendo com que os pacientes hipertensos atendidos tenham melhor qualidade de vida.
De acordo com a Prof.ª Dra. Stela Neme Daré de Almeida, coordenadora do projeto, são atendidas 30 pessoas por semestre. “Atendemos pessoas da comunidade de Bauru e região com diagnóstico de hipertensão arterial e indicação para a terapia aquática. Os pacientes são atendidos três vezes por semana, com duração de 1 hora por dia. São realizados exercícios de aquecimento, alongamento, treinamento muscular e relaxamento (com turbilhões para hidromassagem)”, conta.
As atividades são realizadas em uma piscina terapêutica aquecida e adequada para qualquer tipo de paciente, inclusive hipertensos. Além disso, o projeto é pioneiro em Bauru, por atender a comunidade gratuitamente. “O atendimento dentro deste projeto traz inúmeros benefícios, como alívio das dores, socialização, melhora do senso de realização, independência funcional, aumento da força e resistência muscular e contribui significativamente nas atividades de vida diária”, diz Stela.
“A Hidrocinesioterapia na promoção de hipertensos” já beneficiou cerca de 150 pessoas e mais de 100 estudantes já passaram pelo projeto para aprender e vivenciar a prática da profissão. Além disso, desde que o projeto existe, inúmeros Trabalhos de pesquisa (TCC, Iniciação Científica, Monografias de especialização e tese de Doutorado) foram embasados nas atividades desenvolvidas no projeto. “Este projeto proporciona mais segurança para nós, principalmente no contato fisioterapeuta-paciente”, conta Guilherme Alcalde, estudante do 5º ano do curso.
Participante há oito anos do projeto, a senhora Luzia Castequini Martins Ferreira, comenta que as atividades aquáticas são fundamentais no seu dia a dia. “Acredito que se não tivesse conhecido o projeto, não teria o condicionamento físico que tenho hoje”, diz.
O mesmo acontece com o senhor Benedito Machi Filho que iniciou no projeto neste ano. “A terapia faz falta quando não venho, já senti os benefícios, principalmente nas dores”, menciona.
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