O Dr. Marcos Siqueira destaca em projeto as necessidades de novos estudos genéticos com espécies da planta “Cará”
O Prof. Dr. Marcos Siqueira, da Universidade do Sagrado Coração (USC), é um dos co-autores do artigo “Genetic diversity among air yam (Dioscorea bulbifera) varieties based on single sequence repeat markers” (Diversidade genética entre variedades de cará do ar realizados com marcadores de repetição de sequência simples), no qual enfatiza a necessidade de novos estudos genéticos com outras espécies de Cará, uma planta trepadeira originária da África e tema central da pesquisa, bem como outras culturas negligenciadas, pedido pela FAO (Food and Agriculture Organization).
A planta, trazida para o Brasil pelos escravos – tal como outros alimentos consumidos hoje em dia – leva o nome de “Cará do ar” devido ao seu posicionamento, pois não cresce debaixo da terra e é conhecida, também, por “Cará moela”, por possuir um formato semelhante ao de uma moela de frango. O cará já foi muito comum em roças e quintais brasileiros, mas, atualmente, encontra-se escasso devido ao abandono dessas áreas, por isso a consequente preocupação dos pesquisadores com a perda genética desses materiais no campo.
A partir desse cenário, os pesquisadores publicaram dados sobre a espécie por intermédio da pesquisa de mestrado de Danielle Silva, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da USP (ESALQ/USP). Usando dados moleculares e coletando amostras de seis estados brasileiros, os autores apontaram que Conceição dos Ouros (MG) e Ubatuba (SP) se diferenciam um pouco dos demais, ou seja, houve uma leve estruturação espacial.
O artigo foi escrito por Danielle Silva (ESALQ/USP), Marcos Siqueira (USC), Nancy Carrasco (IFMS), Camila Mantello (ESALQ/USP), Wellington Nascimento (UFPE) e Elizabeth Veasey (ESALQ/USP).
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