Luana Protazio e Mariana de Moraes apresentaram a proposta do coletivo “RPretas”, contando mais sobre a cultura negra e periférica da cidade de Bauru – SP
Da esquerda para a direita: Pryscila Galvão, Luana Protazio e Mariana de Moraes
Entre os dias 24 e 28 de julho, o coletivo “RPretas” participou da RP Week, maior semana de Relações Públicas do país, que foi realizado na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP – Campus Liberdade), em São Paulo – SP. O tema escolhido para a edição de 2019 foi “O papel do comunicador no mundo dos negócios”.
Dentre as diversas atividades oferecidas pelo evento estavam palestras, workshops e o RPpocket que, neste ano, contou com a participação de projetos que estão discutindo os novos formatos de comunicação e de que maneira o Relações Públicas pode criar novas conexões. Entre as integrantes do coletivo estão Luana Protazio e Mariana de Moraes, estudante e egressa de Relações Públicas da USC, bem como Pryscila Galvão, formanda da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Bauru. Na ocasião, contaram um pouco sobre os objetivos do coletivo e quais os motivos que as levaram a produzir conteúdos para as mídias sociais, que contam o histórico da cultura negra e periférica da cidade de Bauru, a fim de pensar e estruturar a comunicação voltada para este público.
Além disso, o coletivo também traz para a superfície da discussão, a importância do profissional negro dentro da comunicação para construir novas narrativas e representar uma grande parcela da população que não se sente representada pelas marcas e muito menos pela mídia convencional.
Confira os depoimentos de Luana e Mariana sobre a experiência!
“Participar da RP Week foi algo muito grandioso pra mim. Principalmente porque levamos um tema muito importante e que norteou toda a nossa trajetória enquanto estudantes e personagens inseridas dentro desse ideal de transformar vidas através da comunicação. Por questões financeiras, essa foi a minha primeira oportunidade de estar no evento e me enche de orgulho saber que minha "estreia" foi enquanto palestrante, levantando essas questões de acesso e representação. Caiu até um cisco no meu olho”, ressalta Moraes.
“No primeiro ano da graduação eu estive na RP Week como voluntária na produção, e me lembro que foi uma experiência e tanto para uma caloura, pois ampliou a minha visão da profissão. Voltar este ano - na reta final da graduação -, como palestrante foi incrível e gratificante. Os temas que apresentamos são temas que norteiam minha trajetória de pesquisas dentro e fora da universidade há algum tempo, pensando a comunicação enquanto ferramenta social, principalmente para jovens negros e periféricos, e falar sobre isso no maior evento de Relações Públicas do Brasil foi, sem dúvidas, muito potente”, aponta Protazio.
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