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USC celebra Missa pela Bem-aventurada Clélia Merloni com a presença da relíquia ex corpore para veneração

A cerimônia será às 18h, no Anfiteatro E-002 do campus. Toda a comunidade é convidada a participar



A Pastoral da Universidade (PdU), da Universidade do Sagrado Coração (USC), convida toda a comunidade para a Missa pela Bem-aventurada Madre Clélia Merloni, fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração (IASCJ), mantenedor da USC, nesta quarta-feira (21), às 18h, no Anfiteatro E-002. A celebração contará com a exposição da relíquia ex corpore de Clélia Merloni. 

Uma relíquia é parte do corpo de um santo ou objetos que estiveram ou foram usados por estes, aos quais os católicos prestam veneração ou reverência. Por ocasião da Beatificação de Clélia Merloni, algumas relíquias foram confeccionadas, como explica a coordenadora da PdU, Irmã Marcia Assis. “Duas relíquias ex-ossibus foram tiradas de duas falanges dos dedos de uma das mãos, uma levada para a celebração e permanecerá na Casa Geral  e a outra para o Vaticano. As relíquias ex corpore foram feitas de uma parte do tecido humano tirado da caixa toráxica e da perna esquerda da Madre. Já as relíquias ex indumentis, foram feitas das vestes usadas pela Madre”. 

A USC foi presenteada com a relíquia ex corpore, que ficará disponível na Capela  do bloco F para Veneração. Na celebração, as relíquias ex indumentis das vestes usadas pela Madre serão oferecidas àqueles que desejarem. “Os corpos dos santos que serviram a Nosso Senhor são para Deus lembranças belíssimas do amor com que se consumiram. Corpos verdadeiros que se doaram, que se gastaram por Amor. Nós católicos veneramos estes corpos dos Bem aventurados e santos”, completa Assis. 

O processo até a beatificação 

Em 1988 abriu-se a causa de Beatificação de Madre Clélia Merloni. 

No dia 21 de dezembro de 2016 o Papa Francisco reconheceu as suas virtudes heroicas. O reconhecimento leva o nome de Decreto de Venerabilidade e é uma das etapas para a beatificação da religiosa, que corresponde ao “Positio”, processo que analisa toda a documentação do exercício heroico de suas virtudes (histórico e todo o trabalho realizado). Teve a direção de um relator da Congregação para as Causas dos Santos, onde os documentos são repassados. Aprovados, os documentos foram entregues ao Papa que autorizou o decreto. 

No dia 27 de janeiro de 2018, após investigação da Congregação para as Causas dos Santos e pela junta médica de especialistas, Bispos e Cardeais, Papa Francisco assinou a aprovação do milagre de Madre Clélia Merloni. O milagre feito por intercessão de Madre Clélia ao médico Dr. Pedro Ângelo de Oliveira Filho é brasileiro, de Ribeirão Preto/SP. 

A partir de agora, com a Beatificação, havendo e comprovando-se outro milagre, Madre Clélia poderá ser declarada santa. 

Mais sobre Madre Clélia 

Madre Clélia Merloni nasceu em 10 de março de 1861 em Forli, na Itália. Ainda jovem, sentiu-se atraída para a vida religiosa. Iluminada pela fé, revestida de coragem e determinação, respondeu ao chamado divino, concretizando seu ideal. Com a graça e a força do carisma recebido, funda o IASCJ no dia 30 de maio de 1894, em Viareggio, também na Itália. 

Para as “Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus”, filhas de Madre Clélia, a vida de oração, bem como a atividade apostólica têm seu centro no Coração de Cristo. Madre Clélia vive na vida e na missão das Apóstolas espalhadas pelo mundo. O IASCJ, com sede em Roma, está presente em 15 países realizando obras educacionais e sociais. 

Mais sobre o milagre que levou Madre Clélia à beatificação 

O milagre feito por intercessão de Madre Clélia ao médico Dr. Pedro Ângelo de Oliveira Filho é brasileiro, de Ribeirão Preto e teve início em 14 de março de 1951. 

A história do milagre começa quando o médico brasileiro Dr. Pedro Ângelo de Oliveira Filho foi, repentinamente, atingido por uma progressiva paralisia dos quatro membros e foi hospitalizado, com urgência, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto. O diagnóstico foi de paralisia ascendente progressiva, chamada síndrome de Landry ou GuillainBarré. 

Em dias, a paralisia piorou para insuficiência respiratória aguda e atingindo a glote, causando grande dificuldade em engolir. O prognóstico era ruim, dada a gravidade da doença e os remédios da época insuficientes para a cura. Tanto que os médicos suspenderam os tratamentos e, em 20 de março, informaram a família que seria a última noite do paciente. 

Dada a situação, Angelina Oliva, esposa, se encontrou com a Irmã Adelina Alves Barbosa para pedir orações. A religiosa deu-lhe uma novena de Madre Clélia, com uma foto contendo um pedaço do tecido do véu que ela usava. Irmã Adelina, juntamente com Angelina, seus filhos e outros parentes começaram a rezar. Irmã Adelina aproximou-se do paciente e deu-lhe água, onde colocou uma partícula da pequena relíquia. O paciente estava muito doente, mas conseguiu engolir um pouco da água. Depois de alguns minutos perceberam que ele conseguia engolir e não perdia mais a saliva. Irmã Adelina tentou dar-lhe uma colher de água e ele bebeu, depois colocou dois dedos de água num copo e fez com que ele bebesse. Por último, colocou leite no copo e ele bebeu sem problemas. Todos ficaram maravilhados com a rápida melhora, tanto que a religiosa foi à cozinha para preparar um creme e Pedro Ângelo engoliu com facilidade. 

O médico chegou de manhã e, ao ver o paciente curado, exclamou que era um milagre. A melhora foi progressiva e, dentro de 20 dias, Pedro Ângelo caminhava normalmente. No dia 6 de maio, recebeu alta do hospital porque a cura foi completa, permanente e sem sinais dos sintomas. 

Pedro Ângelo morreu em 25 de setembro de 1976 devido a uma parada cardíaca, portanto, por uma causa completamente diferente de sua doença anterior e após 25 anos da sua recuperação milagrosa.


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Tags: USC, Missa, Madre Clélia Merloni, beatificação, relíquias


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