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Docentes de Odontologia participam de tradução da primeira Classificação Internacional de Dor Orofacial

O documento visa padronizar a classificação das dores orofaciais, facilitando o diagnóstico e tratamento na área



As docentes do curso de Odontologia Profª Dra. Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti e Profª Dra. Carolina Ortigosa Cunha participaram do processo de tradução para a versão em português da primeira Classificação Internacional de Dor Orofacial (ICOP). O documento visa padronizar a classificação das dores orofaciais com critérios bem definidos para facilitar o diagnóstico e tratamento dessas doenças.

A Profª Dra. Carolina Ortigosa Cunha conta que a Dor Orofacial é toda a dor associada a tecidos moles e mineralizados (pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas ou músculos) da cavidade oral e da face. Pode ser referida na região da cabeça e/ou pescoço ou mesmo estar associada a cervicalgias e cefaleias primárias e doenças sistêmicas.

No ano de 2020 foi publicado a primeira classificação de Dor Orofacial reconhecida internacionalmente, pela Sociedade internacional de dores de cabeça (International Headache Society), que recebeu o nome de “Classificação Internacional de Dor Orofacial”, com sigla ICOP (sigla em inglês). A classificação foi um importante passo para a área de dor orofacial. “Esse documento resulta da iniciativa da organização mundial da saúde (OMS) por meio da classificação internacional das doenças (CID) em criar um instrumento de classificação que pudesse ser compreendido e conversado entre todas as especialidades da saúde envolvidas no diagnóstico e tratamento das dores”, afirma Profª Dra. Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti. “A comunidade internacional espera que o ICOP, talvez seja um ponto de partida para redefinir o campo da dor facial. A Odontologia e os pacientes careciam de uma classificação que abordasse todos os tipos de dor orofaciais, com critérios de diagnósticos bem definidos”, diz Ortigosa.

Ortigosa conta que pacientes com dor orofacial, principalmente aqueles com condições crônicas, costumam se manter por muitos anos com dor e com um investimento financeiro alto, em busca de um correto diagnóstico, passando por vários especialidades médicas e muitos dentistas, sem um tratamento eficaz, para a queixa de dor que este apresenta. A dor odontogênica é a dor mais comum na clínica odontológica, mas nem sempre é a que o paciente apresenta. Espera-se também que o uso do ICOP possa aumentar o conhecimento sobre a fisiopatologia e tratamento dessas condições de dor orofacial, para o cirurgião-dentista, desde o clínico geral até especialista na área de dor orofacial e diretamente atingir o paciente, com um diagnóstico e tratamento eficaz e, portanto, melhora da qualidade de vida.

Com esse sistema de classificação atualizado e universalmente aceito, os pacientes que sofrem dessas dores são beneficiados uma vez que protocolos de tratamento bem definidos serão aplicados aos diferentes tipos de dores orofaciais. “É de suma importância dentro do contexto de tratamento desses pacientes que os distintos tipos de dores orofaciais sejam reconhecidos por toda equipe interdisciplinar envolvida no controle dessas dores”, pontua Conti.

UNISAGRADO e a pesquisa

"O UNISAGRADO é uma instituição de ensino que sempre apoia a pesquisa em diversas áreas e incentiva os estudantes e docentes a realizarem pesquisa, clínica ou laboratorial, sempre mostrando ao estudante e a comunidade externa o quanto a pesquisa contribui para a melhora do curso, e do conhecimento. A busca do conhecimento nunca deve parar, tanto para os estudantes quanto para professores e o ICOP, com essa publicação em português, irá abrir portas para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre dor orofacial em diversas áreas não só da Odontologia, mas também para outros cursos que o UNISGRADO oferece”, conta Cunha.

"A participação de docentes do UNISAGRADO na elaboração de um projeto tão importante para a área da Saúde evidencia a valorização dessa instituição de ensino na capacitação e proatividade dos professores.  A instituição entende que o engajamento dos docentes em atividades de pesquisa torna possível a formação profissional de alto nível dos estudantes", afirma Conti.

Sobre a Classificação Internacional de Dor Orofacial

O ICOP foi desenvolvido como resultado de uma iniciativa conjunta com a participação de membros de várias organizações, como o Grupo de Interesse Especial em Dor Orofacial e Cefaleia (SIG-OFPH) da IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor), a International Network for Orofacial pain & Related disorders Methodology (INfORM) da IADR (International Association for Dental Research), a Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP, sigla em inglês) e a Sociedade International de Cefaleia (IHS, sigla em inglês) baseado na Classificação Internacional de Cefaleia (ICHD-3, , sigla em inglês).  Acesse o documento na íntegra – clicando aqui!


Link deste artigo: https://unisagrado.edu.br/site/conteudo/12634-docentes-de-odontologia-participam-de-traduc.html?p=28726
Tags: UNISAGRADO, Odontologia, Orofacial, Classificação Internacional


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