Egressos de Publicidade e Propaganda publicam artigo em e-book da UNESP para debate sobre o conhecimento popular do tema
Os egressos do curso de Publicidade e Propaganda, Ketlyn Tainah Repinski da Silva e Wesley Fernando Franco, que também é colaborador do setor de Comunicação do UNISAGRADO, publicaram o artigo “Movimento Maker: Pesquisa para medir o conhecimento popular sobre o tema no interior de São Paulo”, em um capítulo no livro “Os Novos Artesãos Digitais e o Antropoceno das máquinas à consciência global, a cultura maker faz o agora”, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
Ketlyn Tainah Repinski da Silva é mestranda em Mídia e Tecnologia na UNESP e Wesley Fernando Franco concluiu a disciplina de “Design, Inovação e Tecnologia”, como aluno especial. A publicação foi desenvolvida também pela estudante do Mestrado Carla Gonçalves Távora e docentes da Instituição, e teve o objetivo de buscar o repertório e conhecimento da população sobre o assunto em estudo. A pesquisa contou com 31 participantes com faixa etária entre 19 e 61 anos.
O que é o Movimento Maker?
O Movimento Maker parte dos princípios éticos que consistem em improvisar soluções para diversos problemas de forma original, sendo baseado na ideia de que qualquer pessoa pode construir, consertar e fabricar. Segundo a egressa Ketlyn Repinski, sua origem vem do termo “Do-it-Yourself” (DIY) ou “faça você mesmo”. “Com isso, originou-se a criação dos makerspaces, que são lugares coletivos de criação frequentados pelos makers. Além da produção e desenvolvimento de projetos, o movimento é sobre o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos através da produção desses projetos, por isso, a internet é uma grande facilitadora”, conta a estudante.
Ela pontua sobre a importância de seu objeto de pesquisa, enfatizando que grande parte da população desconhece o conceito. “No Brasil, o conhecimento da população sobre o movimento maker caminha em passos mais lentos do que os países mais desenvolvidos, apesar disso, a internet facilitou o processo, tornando a divulgação de seus ideais mais simples, apesar disso, na nossa região, de 31 pessoas que responderam o questionário que divulgamos apenas dez tinham conhecimento sobre o tema”, completa.
O egresso Wesley Franco conta como foi o processo de escolha do tema para iniciarem a pesquisa. “A ideia surgiu a partir do momento que, ao conversar com outras pessoas sobre o assunto, ninguém sabia do que se tratava. Em contato com o docente da disciplina de 'Design, Inovação e Tecnologia', decidimos medir isso através de uma pesquisa, visto que, como o e-book seria divulgado para todos, um capítulo explicando o movimento e sua popularidade seria uma ótima ideia”, destaca.
Ele relata que a Cultura Maker já faz parte do dia a dia das pessoas, mesmo que de modo geral, passe despercebido. “Já é praticada por muitos, porém acredito que o nome em si acaba não sendo tão popular entre as pessoas. O Movimento Maker está aplicado ao nosso dia a dia e em diferentes vertentes, como na produção ou fabricação produtos. O que antes era preciso de uma empresa para executar tal serviço, hoje, com a internet e o conhecido DIY, os makers possuem total autonomia”, pontua.
Apoio à pesquisa científica
Wesley ressalta que o ensino do UNISAGRADO fez total diferença em sua caminhada acadêmica. “No UNISAGRADO, durante a Graduação, sempre fomos incentivados a seguir na área acadêmica, e esse interesse despertou em mim durante a pandemia. Eu era recém-formado na Graduação, estávamos no início do período pandêmico e meu artigo de conclusão de curso ainda estava fresco na cabeça, então decidi procurar pela possibilidade de ser aluno especial no Mestrado de Mídia e Tecnologia da UNESP, e deu tudo certo!”.
Para Ketlyn, o UNISAGRADO também foi de extrema importância em sua conquista e trajetória científica, inclusive, na publicação do artigo. “Sempre fui muito incentivada pelos meus docentes durante a Graduação. O interesse pela carreira acadêmica veio antes, mas durante as aulas de projeto de pesquisa e durante o desenvolvimento do meu TCC entendi que realmente gostava muito de pesquisar. Essas aulas foram essenciais para que eu aprendesse a forma correta de fazer isso, de estruturar um artigo, por onde começar, como organizar as minhas ideias, entre outros passos importantes para construir um artigo de boa qualidade”, finaliza.
© 2024 | UNISAGRADO. Todos os direitos reservados.