O egresso do curso de Design e estudante do curso de Artes, Henrique Gil Arnoni, sob orientação da coordenadora do curso de Design do UNISAGRADO, Profª Dra. Mariana Menin Gazola desenvolveu o projeto de Iniciação Científica intitulado “Moda inclusiva: desenvolvimento de roupa social feminina para pessoas com paraplegia”, com o objetivo de auxiliar na inclusão social.

A Paraplegia, segundo o Ministério da Saúde, acontece pelo “comprometimento de tronco e membros inferiores”, tendo como o sintoma físico principal à “ausência de movimento voluntário e imobilidade como a presença de contração muscular voluntária com diminuição da força” (MS, Brasil, 2015).

O estudo, que também foi publicado em artigo na 16a. Edição do Colóquio de Moda, o 15º Fórum das Escolas de Moda Dorotéia Baduy Pires, e a 7ª Edição do Congresso de Iniciação Científica em Design e Moda, visa expor a temática da paraplegia que é pouco difundida e pesquisada na área – e que é uma ferramenta fundamental para auxílio na confecção de roupas para as pessoas que com paraplegia. “A escolha do tema se deu por meio da função central do Design que, de forma bastante direta, resolve problemas. E, neste caso, é dar mais autonomia a estas pessoas no momento de vestir-se e despir-se”, relata o estudante.

De acordo com a coordenadora do curso de Design, ter o artigo publicado em eventos de tamanha importância auxilia também a trazer a notoriedade que o tema necessita. “Pode contribuir tanto para o universo da confecção de roupas para pessoas com deficiência como na pesquisa sobe o tema. O congresso é o maior do Brasil que trabalha com a temática do Design de Moda, consequentemente é onde os grandes pesquisadores brasileiros e estrangeiros se reúnem para adquirir e trocar conhecimentos para a aplicação na prática”, afirma a docente.

O projeto também foi desenvolvimento na prática - trabalho esse que, segundo o estudante Henrique Arnoni, agregou ainda mais conhecimentos para sua graduação. “A pesquisa resultou em um protótipo, que foi desenvolvido e produzido por mim com as orientações da professora orientadora. Foi uma experiência que demandou muita energia, mas que agregou muito, pois pude aprender sobre muito sobre o assunto", finaliza Arnoni.