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Estudantes da USC fazem sensibilização sobre doação de órgãos

Parte de uma atividade da disciplina “Sociologia da Responsabilidade Social”, a campanha dos graduandos em Ciências Biológicas vai levar à população mais informações sobre o tema



Imagem: ABTO

Os estudantes João Guilherme Serrão Oliveira, João Victor Mattos, Gabriela Michelassi e Sérgio Henrique Nespoli Golla de Ciências Biológicas da Universidade do Sagrado Coração realizam sensibilização sobre a doação de órgãos. A atividade faz parte de uma atividade da disciplina Sociologia da Responsabilidade Social e pretende informar as pessoas sobre a importância, mitos e verdades da doação de órgãos.

Segundo os estudantes, a ideia surgiu a partir de constatarem que há uma carência grande de doadores, principalmente pela falta de informação sobre os procedimentos necessários para tornar-se doador ou quando isto pode ser feito. “Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), há mais de 60 mil pessoas na fila do transplante. Este fato nos chamou a atenção e, por isso, resolvemos fazer a nossa parte com a sensibilização”, relata o estudante João Guilherme.

O grupo organizou uma página na rede social Facebook com postagens de dados de artigos científicos e da ABTO sobre o tema. Os interessados poderão conferir pelo endereço: https://www.facebook.com/coracaoconsciente/

Sobre a atividade

Verdades e mitos sobre a doação de órgãos

Diferente do que se imagina, para ser um doador de órgãos não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação. A família sempre se aplica na realização deste último desejo que só se concretiza após a autorização desta, por escrito. O potencial doador é o paciente em estado de morte encefálica.

Quem pode se beneficiar de um transplante?

Fonte: Site da ABTO

Um órgão doado pode beneficiar muitas pessoas que esperam por mais uma chance de vida.

Coração: portadores de cardiomiopatia grave de diferentes etiologias (Doença de Chagas, isquêmica, reumática, idiopática, miocardites)

Pulmão: portadores de doenças pulmonares crônicas por fibrose ou enfisema

Fígado: portadores de cirrose hepática por hepatite, álcool ou outras causas

Rim: portadores de insuficiência renal crônica por nefrite, hipertensão, diabetes e outras doenças renais

Pâncreas: diabéticos que tomam insulina (diabetes tipo I) em geral, quando estão com doença renal associada

Córneas: portadores de ceratocone, ceratopatia bolhosa, infecção ou trauma de córnea

Medula óssea: portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula

Osso: pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma

Pele: pacientes com grandes queimaduras.

É possível também ser doador em vida. O doador vivo é um cidadão juridicamente capaz que, por termos da lei, possa doar órgão ou tecido sem comprometimento da sua saúde e aptidões vitais. Deve ter condições adequadas de saúde e ser avaliado por médico para realização de exames que afastem doenças as quais possam comprometer sua saúde, durante ou após a doação. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.

Para saber mais sobre a doação de órgãos e se tornar um doador, acesse http://www.abto.org.br/abtov03/

 

 


Link deste artigo: https://unisagrado.edu.br/estudantes-da-usc-fazem-sensibilizacao-sobre-doacao-de-orgaos



Madre Clélia
Cebas

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