Os centros de educação infantil destacam-se como ambientes para a promoção do desenvolvimento humano global, em suas dimensões afetiva, social, cultural, intelectual, motora, ética, simbólica e orgânica da criança em idade pré-escolar, garantindo a oportunidade de uma vida mais saudável, inclusive pela possibilidade de uma alimentação adequada na infância. Assegurar as aprendizagens essenciais descrita na BNCC – Base Nacional Curricular – também envolve poder atender algumas especificidades pedagógicas na seara da educação em saúde. Esses ambientes apresentam características epidemiológicas que favorecem a transmissão de patógenos incluindo os parasitas intestinais. O presente estudo será conduzido com crianças com idade variando de Três a 36 meses atendidas em creche escola do município de Agudos, SP, e terá como objetivo principal estimar a frequência de parasitas intestinais. Para a pesquisa de enteroparasitas, as amostras de fezes serão processadas pelo método de centrifugo-sedimentação. As crianças que apresentarem exames coproparasitológicos positivos serão tratadas e, simultaneamente, serão implementadas atividades de educação sanitária em todas as escolas com o objetivo de reduzir a prevalência das parasitoses intestinais. Desta forma os resultados obtidos serão relevantes e poderão ajudar a fundamentar ações para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida da população infantil atendida em centros de educação infantil.
Crianças com idade de 6 meses a 3 anos.
A escola infantil que receberá estudo é a Creche Escola Neusa Franco Szelpal Milaré (projeto piloto), onde as turmas estão distribuídas da seguinte forma: No berçário I crianças de 6 meses a 11 meses; berçário 2, crianças de 1 ano a 1ano e 11 meses e Maternal, crianças de 2 anos a 2 anos e 11meses. 4.2. Obtenção de dados epidemiológicos Antes de iniciar a colheita das amostras, serão realizadas reuniões nas quais os escolares e os respectivos responsáveis, professores e funcionários das escolas serão informados sobre os objetivos do presente estudo bem como de sua abrangência e limitações no que se refere à contrapartida para a população em termos de saúde pública. Além disso, serão esclarecidos quanto aos seguintes aspectos: 1. Importância da participação efetiva para a identificação dos problemas e para a proposição das medidas de controle das enteroparasitoses; 2. Procedimentos a serem executados e cuidados na colheita das amostras de fezes; 3. Diagnóstico e tratamento dos indivíduos infectados; 4. Desenvolvimento de atividades de educação sanitária com vistas a uma melhor compreensão das enteroparasitoses humanas e das zoonoses parasitárias a fim de minimizar a transmissão dessas enfermidades na comunidade.
Data da última atualização: 21/02/2025.*informações sujeitas a alterações