Estudantes encerraram o Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Pública ensinando moradores do Jardim Europa a elaborarem receitas com Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs)

No dia 20 de novembro, estudantes do Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Pública da Universidade do Sagrado Coração (USC) encerraram as atividades desenvolvidas com a comunidade do Jardim Europa, em Bauru, com preparações de Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs) desenvolvidas pelos estagiários e pela comunidade. Mais de dez receitas foram feitas e compartilhadas entre eles na comunidade. 

Supervisionado pelas professoras do curso de Nutrição, Dra. Maria Grossi Machado, M.ª Maria Angélica Rezende e Dra. Milene Losilla, o projeto é realizado visando a promoção da nutrição saudável e funcional, além da sustentabilidade no local, através da elaboração de receitas e realização de oficinas culinárias com as chamadas PANCs, ou seja, plantas que podem ser utilizadas como alimento, mas não é disponibilizado como tal, sendo elas desde sementes até frutas, que  variam de região para região. “Nosso objetivo é estimular a população a se alimentar de maneira fácil, acessível, com alimentos naturais, regionais, culturalmente aceitos e que sejam nutritivos, na intenção de prevenir doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, pressão alta, colesterol alto e câncer”, explica Grossi.

Durante o estágio, os estudantes selecionavam algumas PANCs e ensinavam aos moradores receitas práticas e nutritivas, incentivando o consumo saudável e sustentável. Também, foi desenvolvida uma cartilha de receitas, promovendo, assim, a nutrição e a sustentabilidade com plantas comestíveis e nutricionalmente viáveis para a população conseguir se alimentar com aquilo que eles mesmos cultivam e consomem. “As PANCs, chamadas pela comunidade de ‘comida de mato’, possuem muitos nutrientes. São ricas em cálcio, magnésio, ferro, fósforo, fibras, proteínas, são antioxidantes e fito esteroides, que protegem o coração, fígado, contra doenças crônicas”, pontua a nutricionista. 

As receitas desenvolvidas foram patê de bertália, torta de ora-pro-nóbis, suchá do rizoma do lírio do brejo, quentão do rizoma do lírio do brejo, bolo de malvavisco, docinho de festa de malvavisco, geleia de abacaxi com hortelã e pimenta, omelete de ora-pro-nóbis e caruru, panqueca de beldroega, bolinho de feijão com beldroega, suco de manga verde, suco da folha do limão e suco de cidreira. “Encerramos um ciclo nessa comunidade do bem com objetivo atingido: promovendo saúde e qualidade de vida”, disse Maria.

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