Ação fez parte das comemorações ao Dia das Crianças e contou com brincadeiras e dinâmicas que relembraram os tempos antigos
No dia 11 de outubro, estudantes do quarto ano do curso de Pedagogia da Universidade do Sagrado Coração (USC) promoveram a oficina “Aprender brincando: o ensino patrimonial por meio dos jogos e brincadeiras”, no Museu Ferroviário Regional de Bauru – SP. As atividades atenderam cerca de 40 crianças de 08 a 09 anos, do Consórcio Intermunicipal da Promoção Social (CIPS).
O principal objetivo da oficina foi trabalhar a educação patrimonial por meio de brincadeiras antigas, com atividades dinâmicas envolvendo brinquedos antigos que atualmente não tem tanta popularidade, como bolas de gude, bilboquê, peteca, corda e elástico. Foi realizada, também, uma caça ao tesouro utilizando informações sobre a região de Bauru e suas questões históricas, como a construção das ferrovias, a população indígena, a economia local e a evolução da cultura nas brincadeiras e jogos.
Participaram da ação os estudantes Juliana Pagan, Camila Silvério e Fábio Genésio dos Santos Maria, que afirma que a ocasião teve êxito em seu objetivo e impactou tanto as crianças quanto os monitores. "Foi um trabalho em parceria, em que todos os envolvidos se entregaram. No meu caso em particular pude colocar em prática minhas duas formações – História e Pedagogia – na questão patrimonial e nas estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas na oficina, respectivamente. Foi muito gratificante ver o brilho nos olhos e a felicidade no rosto das crianças, e entre nós o sentimento foi de missão cumprida. Essa atividade só enriqueceu nossa formação e brincando aprendemos. Agradecemos de coração ao Museu Ferroviário Regional de Bauru pela parceria e pelo convite que nos deu a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, pois essa atividade valeu também para mostrarmos que os ambientes educativos não são apenas as escolas e salas de aula, há outros ambientes, no caso o museu, um ambiente educacional não formal, mas que possibilita grandes aprendizagens em história, cultura, geografia, cidadania e respeito à história e cultura local e dos demais que participam da sociedade. Posso dizer que essa oficina foi um sucesso, já que a partir dessa oficina fomos convidados para adaptá-la e fazermos no museu”, conta Santos.
Para Pagan, é por meio da experiência com as pessoas que se torna possível conhecer e vivenciar estratégias enquanto cidadão ativo em sociedade. “Isso tudo amplia o conhecimento de nós alunos perante um mundo de transformações, práticas e vivências vivas para um contexto não formal, que existe fora da sala de aula. Como é bom vivenciar experiências pelas quais nos integramos. O universo de ser criança é um universo que todos se incluem, e em conjunto vivenciamos”, conclui.
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