O UNISAGRADO realizou nos dias 04 e 05 de novembro, a II Jornada de Educação Física: a cultura corporal em movimento, com o objetivo de demonstrar aos participantes como as diferentes culturas e manifestações corporais estão presentes dentro do ambiente escolar, desmistificando e valorizando diferentes possibilidades durante as aulas de Educação Física.

A programação contou com dois dias de evento e profissionais especialistas da área. No primeiro dia do evento, foi promovida uma mesa redonda com o tema “Educação Física e Diversidade Cultural”, com as palestrantes Prof. Denise Aparecida Corrêa, pesquisadora da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos do Lazer (ANPEL), e a Prof. Suzi Dornelas e Silva Rocha que atua como professora efetiva de Educação Física pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, desde 2013. A mediação ficou por conta da Prof.ª Ma. Lígia Estronioli de Castro e a Prof.ª Ma. Marcela Gomez Alves da Silva.

No último dia 05 de novembro, foi ministrada a palestra: “Didática do conteúdo Lutas na aulas de Educação Física”, pelo palestrante Me. Marcos Roberto So, que desenvolve trabalhos de investigação na área de Educação Física escolar, com ênfase nos temas de Ensino Médio, lutas e relação com o saber. A Prof.ª Ma.  Marcela Gomez Alves da Silva e o Prof. Me. Matheus Belizário Brito foram responsáveis pela mediação.

A coordenadora do curso, Prof.ª Ma. Marcela Gomez Alves da Silva, destaca a importância do debate acadêmico sobre a Educação Física e as diversidades culturais aos estudantes. “Tratar a Educação Física em suas diversas manifestações corporais e culturais é de extrema importância para a compreensão de diferentes identidades dos estudantes e da comunidade. Além da possibilidade tratar de diferentes práticas na Educação Física para além do esporte”, afirma.

A docente conta que o ponto mais marcante do evento, foi perceber o envolvimento e interesse dos participantes no tema da diversidade, além de compreenderem a necessidade em trabalhar esses conteúdos nas aulas de Educação Física. “Eles participaram ativamente e ficaram muito empolgados com as possibilidades de trabalharem conteúdos da cultura africana, indígena e as lutas nas aulas escolares. Os estudantes, muitas vezes, não tem um contato específico com diferentes estudos durante sua formação e momentos como estes são de muita importância para o aprofundamento dos estudos e a formação continuada dos mesmos”, finaliza.